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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Cão que mora há 9 anos em ponto de táxi em Campinas pode ser despejado


05/02/09

Moradores reclamam que cão é perigoso, diz taxista, que discorda.
Prefeitura iria recolher animal nesta quinta, mas pode mudar de ideia.

O cão Bob deve ser retirado do ponto de táxi onde costuma ficar porque moradores reclamam que ele oferece risco à comunidade (Foto: Edu Fortes/Agência Anhangüera)

Morando há nove anos num ponto de táxi no bairro Cambuí, em Campinas, a 93 quilômetros de São Paulo, o cão Bob terá de deixar o local, nesta quinta-feira (5), por ordem da prefeitura da cidade, segundo informaram taxistas da área.

Segundo taxistas do Ponto Santa Cruz, que fica numa praça de mesmo nome, local que o animal escolheu como lar, alguns moradores se queixaram do cão e a prefeitura decidiu que ele não poderá mais ficar no local.

De acordo com o taxista Antonio Jose Reis, de 58 anos, o animal é dócil e protege o ponto, principalmente à noite quando se aproximam pessoas estranhas. “É um cachorro legal, um cão comunitário, que protege todo mundo aqui”, comenta o taxista. Reis diz que a prefeitura informou que iria recolher o cão às 14h desta quinta (5).

No entanto, o taxista diz que o cão, que fica solto, sem coleira, já chegou a correr atrás de pessoas que passam pelo local e mordeu alguns que foram fazer carinho nele. A informação é contestada por outro taxista do ponto, Cassiano de Arruda, de 62 anos, que afirma ser um dos mais antigos no ponto. "Ele avança em algumas pessoas estranhas e fica rosnando, mas sempre com uma bolinha de tênis na boca. Ele não solta a bola, então não tem como morder ninguém", garante Arruda.

Bob tem uma caixinha no banheiro do ponto de táxi, onde dorme geralmente e recebe alimentos dos taxistas e alguns moradores da área que gostam dele. Ele também é vacinado periodicamente, segundo os taxistas, e levado ao pet shop para tomar banho e cuidados para evitar que tenha pulga.

Por volta das 10h30, a Secretaria Municipal de Saúde de Campinas enviou nota informando que lavrou um auto de infração definindo o prazo de 72 horas, que acaba às 14h desta quinta, para a remoção do cão do local por ter recebido diversas reclamações do temperamento agressivo do cachorro. Ainda segundo a nota, uma veterinária da prefeitura esteve na praça e “constatou que apesar do comportamento dócil há momentos em que ele se apresenta agressivo diante de pessoas e de outros animais”, diz o texto.

De acordo com a secretaria, o prazo pode ser mudado porque na quarta-feira (4) uma entidade protetora de animais, cujo nome não foi informado, procurou a prefeitura e disse que poderia se responsabilizar por parte do cuidado com o animal, mais especificamente a castração dele.

“De acordo com o artigo 3, da Lei Estadual n° 12916, que conceitua o cão comunitário, em casos de mordedura ou conduta agressiva o animal deve ser encaminhado para a adoção especial, ou seja, isso vai além de castrá-lo e devolvê-lo ao convívio da comunidade”, diz a secretaria na nota. Para a prefeitura, a melhor solução para o caso é a adoção do animal.

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