Inúmeras são as notícias que ouvimos sobre elas todos os dias. E, infelizmente, não são nada boas. Destacando as mais recentes, temos a temida Orca, conhecida como “baleia assassina”, ocupando cada vez mais o papel oposto ao significado de seu “apelido”. No final de 2005 pesquisadores noruegueses da ONG WWF chegaram à conclusão de que as orcas são os mamíferos que mais sofrem atualmente com a poluição no Ártico, ocupando o lugar dos ursos polares, que até então lideravam esse triste ranking. Nenhum outro mamífero ingere uma concentração tão grande de substâncias químicas maléficas produzidas pelo homem naquele ecossistema.
Enquanto isso, a Sociedade pela Conservação das Baleias e Golfinhos (WDCS - Whale and Dolphin Conservation Society) afirma, segundo notícia divulgada em fevereiro, que o estoque de carne de baleia mantido pelo Japão é tão grande que o país começou a vendê-lo como comida para cachorro. “A WDCS espera que o uso manifesto de carne de baleia como ração para cães no Japão demonstre que o programa científico de caça às baleias é uma armação com motivações políticas”, disse a organização em seu site sobre a justificativa dada pelo país para dar continuidade à caça de baleias.
A questão delicada da moratória é o fato de permitir aos países se auto-outorgarem licenças para a captura de baleias para pesquisas. O Japão abusa dessa norma e mata centenas de baleias por ano com o argumento da “pesquisa científica”. A carne e a gordura resultantes da “pesquisa” são vendidas livremente no mercado japonês. O grande desafio hoje é fazer com que o Japão pare de usar essa mentira para expandir sua caça comercial.
Covardias à parte, o Instituto Baleia Jubarte enumera vários motivos para não se matar baleias, entre eles:
- São animais únicos, os maiores que já viveram no planeta desde que a Terra se formou. As baleias são dóceis e pacíficas.
- Baleias geram 1 filhote em média a cada 3 anos. Elas não são peixes, que colocam mais de 1 milhão de ovos por 2 ou 3 vezes ao ano.
- Inteligência é medida através da massa cerebral - a maioria das espécies de baleias e golfinhos possui cérebro relativamente maior que os dos seres humanos.
- São animais que não têm pátria, são mundiais. Ou seja, são “patrimônio” da Terra sem limites geopolíticos - uma herança comum a todos seres humanos.
- Cetáceos vivos podem gerar incrementos na economia de uma forma global e não centralizada, através do desenvolvimento do turismo (whalewatching).
- Os produtos oriundos das baleias são todos substituíveis.
- Existe a argumentação de que baleias competem com os seres humanos no que se refere à alimentação (peixes). Esse argumento é infundado. A pesca exploratória é que é comprovadamente predatória.
- São animais que não têm pátria, são mundiais. Ou seja, são “patrimônio” da Terra sem limites geopolíticos - uma herança comum a todos seres humanos.
- Cetáceos vivos podem gerar incrementos na economia de uma forma global e não centralizada, através do desenvolvimento do turismo (whalewatching).
- Os produtos oriundos das baleias são todos substituíveis.
- Existe a argumentação de que baleias competem com os seres humanos no que se refere à alimentação (peixes). Esse argumento é infundado. A pesca exploratória é que é comprovadamente predatória.
Principais ameaças às baleias:
- Caça comercial de baleias e pequenos cetáceos.
- Degradação do ambiente marinho pelo rápido crescimento das áreas costeiras.
- Efluentes industriais carregando seus produtos químicos.
- Superexploração dos estoques pesqueiros, reduzindo o suprimento de alimentos.
- Aumento do número de embarcações, resultando na mortandade de cetáceos devido às colisões.
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