Uma questão da educação dos proprietários. Por meio de estudos e conversas com especialistas na raça, fica cada vez mais claro que a chave para esta questão é o proprietário. Caso medidas imediatas não sejam tomadas, os pitbulls podem estar com os dias contados, pois políticos do país inteiro insistem em querer banir o animal, ao invés de mirar na raiz do problema.
A ARCA Brasil vem discutindo este tema desde as primeiras polêmicas em torno deste cão. Em fevereiro de 2006, convocou uma comissão de especialistas para analisar a questão. Um teste de aptidão e até um curso “psicoténico” para educar os proprietários sobre as necessidades de determinadas raças são duas medidas em estudo.
Segundo o veterinário Renato Medeiros, um dos participantes da comissão, as medidas só não saíram do papel ainda pela ausência da maioria dos interessados durante às reuniões. “Não dá para fazer um teste desses sozinho. Tem que ter várias pessoas especializadas em adestramento e comportamento específicos da raça. Com apenas uma opinião, corre-se o risco de deixar de cobrir algum aspecto importante da questão”, revela.
A Veterinária Solidária, Alessandra Borges, explica que além de todos os cuidados de que um cão precisa , os pitbulls precisam receber adestramento de obediência. “E não adianta deixar o animal sozinho com o adestrador, o dono precisa estar presente, para que o cão entenda a pessoa a quem deve obedecer”, salienta ela.
Segundo a médica veterinária, animais da raça pit bull devem ser criados apenas com reforço positivo, ou seja, prêmios, carinhos e elogios: “Não se deve bater e nem criá-los acorretados ou em pequenos espaços”. Ela também alerta para que o animal seja socilizado com outras pessoas, crianças e outros cães desde filhote, diminuindo as chances de agresividade repentina.
De acordo com Alessandra, o abandono dos cães pode levá-lo a morder pessoas. “Por estarem em uma situação de sofrimento, passando fome e sede, eles podem ter reações que não correspondem ao seu comportamento normal”, esclarece Alessandra.
Condenação sumária pela mídia
Os acidentes envolvendo pitbulls – em geral com animais mal-adaptados ou vítimas de maus-tratos – têm acontecido com certa frequência. Em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e D.F. são eventos quase diários. A cada caso a reação das pessoas com os bichos tem sido de maior intolerância.
Os cães vêm sendo mortos de forma brutal, a tiros, por linxamento, choque ou asfixia. Na maioria das vezes, a execução é feita pelo próprio dono, em uma tentativa de retirar sua responsabilidade sobre as atitudes do seu bicho de estimação. Outros são mortos pela polícia que atende aos chamados de socorro ou vão ser eutanaziados no CCZ.
A cobertura dos jornais só ajuda a piorar o clima de medo e pavor que se instalou em torno da raça. Quando ocorre um acidente envolvendo um pitbull os jornais apontam a presença do animal já no título e durante todo o texto, com frases como “ataque”, “dilacerado”, “perigoso”, o que afeta ainda mais a imagem do cão.
E um caso recente em que dois cães (um pit bull e um SRD) atacaram uma pessoa em Campinas, o único destacado na manchete é o pit bull. Mais uma vez, os dois animais foram mortos a tiros pela polícia.
Diante desse cenário, em que mídia, população e políticos já tomaram uma posição, criadores e interessados na raça precisam se unir para revertê-la. Caso contrário, medidas restritivas, algumas delas já em dicussão nas câmaras pelo país, serão tomadas e estes animais, assim como seus proprietários, ficarão marginalizados.
A ARCA Brasil vem discutindo este tema desde as primeiras polêmicas em torno deste cão. Em fevereiro de 2006, convocou uma comissão de especialistas para analisar a questão. Um teste de aptidão e até um curso “psicoténico” para educar os proprietários sobre as necessidades de determinadas raças são duas medidas em estudo.
Segundo o veterinário Renato Medeiros, um dos participantes da comissão, as medidas só não saíram do papel ainda pela ausência da maioria dos interessados durante às reuniões. “Não dá para fazer um teste desses sozinho. Tem que ter várias pessoas especializadas em adestramento e comportamento específicos da raça. Com apenas uma opinião, corre-se o risco de deixar de cobrir algum aspecto importante da questão”, revela.
A Veterinária Solidária, Alessandra Borges, explica que além de todos os cuidados de que um cão precisa , os pitbulls precisam receber adestramento de obediência. “E não adianta deixar o animal sozinho com o adestrador, o dono precisa estar presente, para que o cão entenda a pessoa a quem deve obedecer”, salienta ela.
Segundo a médica veterinária, animais da raça pit bull devem ser criados apenas com reforço positivo, ou seja, prêmios, carinhos e elogios: “Não se deve bater e nem criá-los acorretados ou em pequenos espaços”. Ela também alerta para que o animal seja socilizado com outras pessoas, crianças e outros cães desde filhote, diminuindo as chances de agresividade repentina.
De acordo com Alessandra, o abandono dos cães pode levá-lo a morder pessoas. “Por estarem em uma situação de sofrimento, passando fome e sede, eles podem ter reações que não correspondem ao seu comportamento normal”, esclarece Alessandra.
Condenação sumária pela mídia
Os acidentes envolvendo pitbulls – em geral com animais mal-adaptados ou vítimas de maus-tratos – têm acontecido com certa frequência. Em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e D.F. são eventos quase diários. A cada caso a reação das pessoas com os bichos tem sido de maior intolerância.
Os cães vêm sendo mortos de forma brutal, a tiros, por linxamento, choque ou asfixia. Na maioria das vezes, a execução é feita pelo próprio dono, em uma tentativa de retirar sua responsabilidade sobre as atitudes do seu bicho de estimação. Outros são mortos pela polícia que atende aos chamados de socorro ou vão ser eutanaziados no CCZ.
A cobertura dos jornais só ajuda a piorar o clima de medo e pavor que se instalou em torno da raça. Quando ocorre um acidente envolvendo um pitbull os jornais apontam a presença do animal já no título e durante todo o texto, com frases como “ataque”, “dilacerado”, “perigoso”, o que afeta ainda mais a imagem do cão.
E um caso recente em que dois cães (um pit bull e um SRD) atacaram uma pessoa em Campinas, o único destacado na manchete é o pit bull. Mais uma vez, os dois animais foram mortos a tiros pela polícia.
Diante desse cenário, em que mídia, população e políticos já tomaram uma posição, criadores e interessados na raça precisam se unir para revertê-la. Caso contrário, medidas restritivas, algumas delas já em dicussão nas câmaras pelo país, serão tomadas e estes animais, assim como seus proprietários, ficarão marginalizados.
MODISMO - DESPREPARO - NEGLIGÊNCIA
“O caráter e a personalidade do cão dependem 20% da genética e 80% do ambiente. A maneira como é criado e as experiências sociais moldam seu temperamento e definem sua maneira de agir.”, afirma a Veterinária Solidária, Rubia Burnier, que há mais de 15 anos pesquisa a agressividade canina.
Alguns lugares onde o Pit Bull sofre algum tipo de restrição:
Canadá (Ontário) | Não é permitida a importação e nem que a raça seja levada até Ontario. No caso de desrespeito, multas severas são aplicadas. Há apenas exceção para animais que já existiam na cidade até o dia 29 de agosto de 2005. Eles precisam ser esterilizados quando atingem 36 semanas e devem ser conduzidos em correias menores de 1,8 metros, com focinheiras. A venda de animais que não estejam nessas condições é ilegal. |
Canadá (Winnipeg e Manitoba) | Raça banida. |
Austrália | Raça banida. |
França | Criação restrita; os animais que não forem puro sangue da raça precisam ser castrados. |
Noruega | Raça banida. |
Reino Unido | Banido dos lugares publicos de acordo com o Dangerous Dogs Act de1991. |
Nova Zelândia | Precisam ser microchipados, andar com focinheira e não pode haver publicidade sobre sua venda. |
EUA (Miami Dedia County – Florida) | Raça banida. |
EUA – Delta (Utah), Springville (Utah), Council Bluffs (Iowa), Royal City (Washington), Prince George's County (Maryland), Yonkers (New York), Springfield (Missouri). | Raça banida. |
Um comentário:
Muito interessante a matéria.
Parabéns.
E uma opinião minha:
Os políticos podiam utilizar o tempo deles tentando "banir" a fome, os assaltos, a corrupção, a miséria,...
Em vez de tentar BANIR uma raça de animal que eles não têm nenhuma "INFORMAÇÃO"; a não ser as "informações" que a "Mídia Marrom" fornece.
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